domingo, junho 15, 2008

Eu e a hiperactividade

Eu também se só viesse de visita diria o mesmo:"Com ela não seria capaz de viver". Eu vivo, ou melhor, sobrevivo. Morar paredes meias com a hiperactividade requer paciência. A minha está nas doses finais. A hiperactividade a andar, a comer, a falar, a cozinhar ou até a pentear-se irrita-me. Fecho a porta e ponho a música bem alto. "Vês? Nem noto que estás cá". Só que sempre que pode, a hiperactividade tenta me fintar, a malandra. Ela sabe que às 5h30 da manhã, enquanto varre a casa como uma maluca, eu nunca porei a música aos berros. A hiperactividade está-me a ganhar aos pontos. A hiperactividade é que é anormal mas eu é que estou a dar em doida.