O meu nome completo é sempre um quebra-cabeças para alguém inglês que, por qualquer razão, tenha que preencher os meus dados. A ideia de ter dois nomes próprios e três apelidos não faz sentido nenhum. A confusão só aumenta um pouco mais quando dão conta de que um dos apelidos se repete.

"Ah e tal, coincidência de pai e mãe terem o mesmo apelido e não, não são primos...". A cantilena é sempre a mesma.

Sem ainda ter tomado grande atenção à televisão ligada, onde um campo relvado aparecia com jogadores em campo a jogar futebol, falávamos sobre o frio e a constante falta de gás, impedimento de uma casa aquecida. Do nada, os meus olhos passam pelo ecran e vêm uma bola voar rumo à baliza vinda dos pés do C. Ronaldo. Saltei, gritando que só podia ser português, sem ainda me ter apercebido que tinha sido Sporting a sofrê-lo.

Viver no estrangeiro traz um outro tipo de emoções. Por vezes, inexplicáveis.

Nobody Said It Was Gonna Be Easy

E se melhor não se consegue, pois então que venham essas 20 horas de limpeza semanais, nessa escola de miúdos, filhos de gente rica. Porque o trabalho nunca matou ninguém!
Gosto de pensar que provavelmente tenho mais habilitações que muitos que ali trabalham. Hão-de me ver sempre com um sorriso!
(Balelas... estou-me só a tentar mentalizar!)

Sonhos

Se um dia estiver por trás dos caminhos que levam este tipo de outdoors para a rua, serei uma mulher feliz!

Turismo em áreas protegidas

Por detrás dos artigos cheios de palavras maçudas em inglês que tenho que ler e estudar, encontro estas imagens pela internet, sobre os mesmos locais, que me atiçam o interesse e me fazem viajar até lá. Sim, eu sempre gostei de ilustrações nos livros.

(Namíbia)

(Liwonde National Park - Malawi)

"Fico admirado quando alguém, por acaso e quase sempre sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor. eu sei exactamente o que é o amor. o amor é saber que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer. o amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte de nós que não é nossa. o amor é sermos fracos. o amor é ter medo e querer morrer."

In “A Criança Em Ruínas”, José Luís Peixoto

Para amanhã

... já só faltam 1100 palavras.

Desespero!

Quando não me apetece estudar, tudo serve para me distrair. Desde arrumar o quarto, a cozinhar, a navegar pela net, ouvir música, falar pelo msn... Tudo parece ser mais prioritário do que o inevitável estudo.

E para 2ª feira, onde irei eu arranjar vontade para escrever uma crítica de 1500 palavras a um documento de 10 páginas. Onde? Ás vezes pergunto-me que faço eu aqui...

(Já só faltam 1440)

Por falar em Madeira...

Passa-se um ano sem nos vermos e ela cresce assim, sem pedir autorização. O Natal ainda parece tão longíquo para voltar a ouvir a palavra 'madrinha', como só ela o faz.

As únicas pessoas desagradáveis que encontrei aqui, até agora, eram portuguesas. Foram três. Em comum têm o facto de serem da Ilha da Madeira. É triste ouvir outros criticar nossos conterrâneos e, ainda mais triste, ter de concordar com eles.